Deve ser autista! | Comentários sobre ‘Número Zero’

Número Zero (Record; 208 páginas; 35 reais)umberto-eco-numero-zero

Voltei! Fiquei muito tempo sem publicar nada sobre livros, embora tenha feito algumas resenhas para a faculdade e para o curso de inglês em 2015. Encontrei um arquivo na minha área de trabalho com um comentário sobre este livro do Umberto Eco que fiz para uma disciplina chamada Jornalismo Especializado.

Em 2015 também tentei começar a fazer vídeos no youtube com resenhas de livros, porém, entre vários problemas, ainda não consegui me decidir que tipo de vídeos produzir, se resenhas mais sóbrias ou algo mais bem humorado. Por causa disso, somado à falta de tempo o canal está parado há meses.

Uma das razões de eu ter deixado de publicar foi o fato de que em 2015 comecei a estudar para um exame de proficiência de nível avançado em inglês. Portanto, dediquei cada segundo do meu tempo livro para resolver exercícios, ler em inglês e escrever dissertações. Pretendo, inclusive, publicar futuramente uma lista comentando os livros que li em inglês desde que comecei essa jornada para comprovar meu conhecimento no idioma.  Continue lendo

Por São Arnaldo! | Resenha de ‘A Lenda de Ruff Ghanor, Volume I’

91w-SqrDpnL._AA1500_A Lenda de Ruff Ghanor, Volume I: O Garoto-Cabra (Nerdbooks; 320 páginas; 39 reais)

Sim, vale a pena! Ignore o subtítulo aparentemente tosco (“o garoto-cabra”), o nome clichê do protagonista de fantasia medieval (“Ruff”) e o erro gramatical em “São Arnaldo” ao invés de “Santo Arnaldo”. Depois, deixe todas as expectativas de lado ao ler A Lenda de Ruff Ghanor – O Garoto-Cabra. Todos esses detalhes serão devidamente explicado com argumentos convincentes no decorrer da história. O mundo de Ruff Ghanor faz parte de um universo riquíssimo em detalhes e que ainda trará muito material aos seus fãs em breve.

Enquanto procuram por cabras que escaparam de um cercado, dois sacerdotes da ordem de São Arnaldo acabam encontrado no interior de uma caverna um pequeno garoto, aparentemente muito poderoso e ao mesmo tempo cativante. O garoto é levado pelos acólitos e cresce seguindo os preceitos da fé praticada no mosteiro, onde há um vilarejo ao redor. Durante sua juventude ele vive uma paixão e descobre o poder de um terrível tirano que assola todas as terras conhecidas, o dragão vermelho Zamir. Nesta primeira parte desta – já confirmada – trilogia, acompanhamos as aventuras que levam à formação deste herói e seu destino inevitável: derrotar o dragão. Continue lendo

Como é feita a datação por Carbono?

Durante meu ensino fundamental, sempre vi em documentários sobre escavações arqueológicas comentarem sobre datação por carbono 14 e, desde então, nunca recebia uma explicação adequada sobre como era determinada com precisão a idade de uma múmia por exemplo. Em uma das tentativas, um adulto chegou a dizer “Rapaz, é claro que isso não existe. Isso é coisa que o povo inventa pra desmoralizar a igreja”. Não desmerecendo o argumento sábio de uma pessoa mais velha, deixei essa história pra lá.

Daí, mais pra frente, quando tive contato com biologia e química voltei a me interessar pelo  assunto. Consideremos anos de estudo e dedicação de nossos queridos amigos que estudam o assunto e observemos os métodos pelos quais usa-se radiotividade para se determinar a idade dos objetos.

Como surge o Carbono 14? 

Primeiramente, é bom saber a diferença entre Carbono 12 e Carbono 14.

O C14 recebe esta denominação porque apresenta massa atômica equivalente a 14, assim apresenta dois nêutrons a mais em seu núcleo que seu isótopo estável C12.

O Carbono 12 é encontrado em substâncias inorgânicas, enquanto o Carbono 14 é encontrado em tecidos vivos tanto vegetais quanto animais.

Quando os raios cósmicos entram na atmosfera, acontece de colidirem com átomos da própria atmosfera gerando nêutrons energizados. Estes nêutrons energizados, por sua vez, colidem com átomos de hidrogênio. Esse processo gera C14 e H.

O C14 é radioativo e sua quantidade nos tecidos, a partir da morte do indivíduo, diminui com o passar do tempo. O Carbono 14 tem “meia-vida” de aproximadamente 5.700 anos. Fazendo as contas, a datação por C14 só é precisa em objetos de até 60 mil anos. Antes disso, as quantidades são muito pequenas tornando a análise mais imprecisa ou até impossível.

Por que o organismo perde Carbono 14 após sua morte? 

No momento da morte, a relação entre Carbono 12 e Carbono 14 é a mesma em todos os seres vivos. A medida que o tempo avança, a quantidade de Carbono 14 diminui enquanto os níveis de Carbono 12 permanecem os mesmos. Portanto, ao observar a relação entre C12 e C14 em uma amostra e compará-la com a de um ser ainda vivo, é possível determinar a idade em que o ser viveu de forma bastante precisa.

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Agora, o ponto mais importante de todo o texto: o princípio usado na datação por carbono também é aplicado a outros isótopos como o Potássio 40 que também pode ser encontrado no corpo humano e tem meia-vida de 1,3 bilhão de anos.

Daí, você deve estar se perguntando: “Mas como que é possível saber disso se ninguém viveu tudo isso pra se certificar?” (Convenhamos, regra de três não é um dos cálculos mais complicados de se fazer no ensino médio)

O problema (ou não) da datação por outros radioisótopos é que qualquer indivíduo morrido depois dos anos 40 – quando surgiram os primeiros testes nucleares ao ar livre – possa não ter a mesma confiabilidade que os demais.

Se você gostou, siga o blog no twitter @blocodemoedas e até a próxima.

FONTE How Stuff Works

Uma Historinha Sobre Dinheiro

Olá, lá vou eu tentar manter isso atualizado. Acho que pelo menos uma vez é o suficiente.

Eu, nos meus últimos dias de férias, fui dar uma olhada nas coisas velhas espalhadas pela minha casa. Achar coisas velhas aqui não é difícil. Sem muito esforço, encontrei essa bíblia gigante e desgastada que meu pai guarda desde os anos 90.

Bem, o que tem demais uma bíblia velha? Nada. Pois é, nada, só está velha. É que não é da bíblia que eu quero falar, quando eu a abri encontrei uma parada muito maluca.

Uma cédula de 200 reais? OMG

200 reais? Minha nossa! O que meu pai anda aprontando? Será que ele trabalha pro governo?

Bom, quem é mais velho sabe que não é bem assim. Fiquei muito surpreso quando descobri essa cédula. Já tinha ouvido falar dos tais cruzeiros e tal, mas nunca parei pra pensar na aparência deles.

Eu também encontrei outras cédulas incluindo cruzados, cruzados novos e cruzeiros. Até onde sei essa história de guardar dinheiro em bíblia é um tipo de superstição do meu pra atrair dinheiro. A minha intenção inicial era explicar a cronologia e tal, mas não sou competente o suficiente. Só quero deixar uma última observação que são algumas notas que receberam carimbos atualizando o seu valor devido à alta inflação da época.

100 mil cruzeiros carimbados como 100 cruzeiros reais

100 mil cruzeiros carimbados como 100 cruzeiros reais

Aqui embaixo têm mais algumas fotos. Fiz esse post caso a minha casa pegue fogo ou algo do tipo aconteça, que fique a história pra ser contada.

Novo desafio: Jornalismo

Olá, quero deixar neste texto minhas impressões e expectativas do que está vindo por aí na minha vida: faculdade.

Depois de muita relutância e incompreensão da família e amigos, optei pelo curso de jornalismo. Uma profissão que sempre me chamou atenção, diga-se de passagem.

Confesso que dá trabalho explicar as razões de ter optado por este curso e sempre ficam um pouco triste quando me perguntam esperançosos qual tipo de engenharia irei seguir carreira e todas as vezes tenho que me virar com a decepcionante resposta. Mas isso faz parte, já até me acostumei e não acho que isso possa me atrapalhar daqui pra frente.

Pra minha satisfação, consegui uma vaga na Universidade Federal do Amazonas e devo admitir que espero muito de tudo isso. Não acho que estou sonhando alto nem fantasiando. Em tudo que faço, procuro dar passos lentos que sempre poderão me garantir terra firme.

Então, tenho como metas: me aprofundar sempre no que for necessário e manter atualizações de como está sendo meu progresso. Também, pretendo não abandonar as atividades que já faço e continuar lendo quadrinhos, assistindo séries e jogando videogames.

Enfim, quero ler isso daqui alguns anos e perceber o quanto mudei e aprendi. Talvez, rindo muito, assim como fazemos com fotos de infância. Desejem-me boa sorte!